A bolsa nova-iorquina encerrou esta quarta-feira sem rumo definido, com uma recuperação técnica parcial depois de sessões consecutivas em baixa, apoiada em particular pelos títulos da tecnologia.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,20%, ao passo e o tecnológico Nasdaq avançou 1,22% e o alargado S&P500 progrediu 0,49%.
Tratou-se de uma “correção técnica”, sintetizou Karl Haeling, do LBBW, em declarações à AFP, adintando que “tem havido tantas vendas que o mercado está agora um pouco esgotado”.
No conjunto da semana, estes três principais índices da praça bolsista perderam cerca de quatro por cento.
“Os valores tecnológicos foram os mais afetados e foram ele que hoje tiveram a recuperação mais forte”, avançou.
Entre os que recuperaram esteve a Tesla, com um ganho de 7,59%, para o que contribuiu Donald Trump, que hoje, na Casa Branca, veio em socorro dos automóveis do aliado Elon Musk.
Na segunda-feira, as ações da Tesla desvalorizaram mais de 15%, na que foi a sua pior sessão bolsista desde 2020, no seguimento de fortes quedas de vendas.
Na sua maioria, as mega capitalizações tiveram hoje um dia positivo, como a Meta (+ 2,29%), a Microsoft (+0,74%), a Alphabet (+1,82%) e a Amazon (+1,17%), com a Nvidia a destacar-se, com uma subida de 6,43%. Só a Apple fechou em baixa (-1,75%).
A divulgação, antes da abertura, as estatísticas mais recentes da inflação nos EUA “constituiu um alívio bem-vindo para um mercado que conheceu um período difícil nos últimos tempos e que teria necessidade de algum apoio das estatísticas económicas”, apontou, Jose Torres, da Interactive Brokers, em nota analítica.
O índice de preços no consumidor (IPC) subiu em fevereiro 2,8% em termos anuais, abaixo dos três por cento de janeiro, informou o Departamento do Trabalho.
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Em termos mensais, o IPC também mostrou um arrefecimento, ao ser de 0,2%, depois dos 0,5% do mês anterior.
Para mais, os analistas esperavam valores superiores, respetivamente de 2,9% e 0,3%.
Mas, para Karl Haeling, estes dados devem considerados “com pinças”, enquanto alguns investidores consideram-nos como ‘velhas notícias’, uma vez que havia poucas novas taxas alfandegárias efetivas em fevereiro.
“As estatísticas de março, que vamos conhecer em abril, vão ser o início de números mais significativos para ver o efeito do aumento das taxas”, estimou Haeling.
Os especialistas esperam ver os preços começar a subir no mercado interno dos EUA à medida que as taxas alfandegárias entrem em vigor.
A União Europeia (UE), a China e o Canadá anunciaram hoje represálias à aplicação de taxas alfandegárias de 25% para o aço e o alumínio impostas por Donald Trump, o que levou este a prometer medidas de retorsão.