Angola exportou 102,1 milhões de barris de petróleo bruto durante o terceiro trimestre de 2024, alcançando uma receita aproximada de 8,1 mil milhões de dólares, segundo o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás. Nos meses de julho, agosto e setembro, o preço do barril de petróleo registou uma queda de 5% em relação ao trimestre anterior, apesar do crescimento de mais de 5% no volume exportado.
A queda nos preços reflete condições e políticas internacionais, sendo influenciada por tensões no Médio Oriente e pela ameaça de furacões que afetam regiões importantes para o mercado petrolífero. No entanto, a demanda global pelo produto foi insuficiente para compensar essa queda devido a conflitos e instabilidades que impactaram os mercados.
Em setembro, Angola produziu 33 milhões de barris, o volume mensal mais baixo do trimestre, atribuído a atividades programadas de manutenção na indústria petrolífera. No total das exportações, a Agência Nacional de Petróleo e Gás deteve uma participação de 26,73%, enquanto a Sonangol contou com 15,54%. A China foi o maior comprador de petróleo angolano, recebendo 46,22% do total exportado, seguida pela Indonésia (6,74%) e Índia (6,60%).
No setor de gás, Angola exportou 1,3 milhões de toneladas métricas de gás natural liquefeito (LNG), ao preço médio de 68,15 dólares por tonelada. O butano foi comercializado a uma média de 61,90 dólares, o propano a 383,27 dólares e os condensados a 573,52 dólares por tonelada. A Índia foi o principal destino das exportações de gás angolano, seguida pela França e pela Tailândia.