As remessas dos portugueses a trabalhar em Angola subiram 16,5% no primeiro trimestre, para 53,08 milhões de euros, enquanto as verbas dos angolanos a trabalhar em Portugal aumentaram 0,4% no mesmo período.
De acordo com os dados disponíveis no site do Banco de Portugal, os portugueses a trabalhar em Angola enviaram para Portugal 53,08 milhões de euros entre janeiro e março deste ano, o que compara com os 45,55 milhões de euros enviados no mesmo período do ano passado.
Em sentido inverso, os angolanos a trabalhar em Portugal enviaram 2,32 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, o que representa uma ligeira subida de 0,43% face aos 2,31 milhões enviados de janeiro a março de 2021.
Do total das remessas enviadas a partir de Portugal para os países de origem, o Brasil representa quase metade do total, que foi de 131,08 milhões de euros.
Os brasileiros a trabalhar em Portugal enviaram 62,6 milhões no primeiro trimestre, uma subida de 9,12% face aos 57,4 milhões enviados no mesmo período do ano passado.
A nível global, as remessas dos emigrantes caíram 0,9% em março, para 268,1 milhões de euros, enquanto as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal subiram 4,2%, para 44,8 milhões de euros, segundo o Banco de Portugal.
O valor enviado pelos trabalhadores portugueses a trabalhar no estrangeiro passou de 270,5 milhões de euros, em março do ano passado, para 268,1 milhões em março deste ano, o que representa uma queda de 0,92%.
Em sentido inverso, os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram para os seus países de origem 44,8 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4,2% face aos 43 milhões de euros enviados em março do ano passado.
Olhando para o período entre janeiro e março (o primeiro trimestre), constata-se que os emigrantes enviaram praticamente o mesmo valor dos primeiros três meses do ano passado, que passou de 877,9 milhões para 877,8 milhões de euros, equivalente a uma ligeira redução de 0,01%.
Em sentido inverso, as verbas enviadas pelos trabalhadores estrangeiros em Portugal aumentaram 8,9%, ao passarem de 120,3 milhões de euros, de janeiro a março de 2021, para 131,08 milhões no primeiro trimestre deste ano.
Lusa