O Fundo Monetário Internacional (FMI) previu hoje num relatório sobre a África subsaariana que todas as economias dos países lusófonos africanos cresçam já em 2021, depois de todas ultrapassarem a recessão antecipada para este ano.
De acordo com o relatório bianual sobre as Perspetivas Económicas para a África subsaariana, hoje divulgado em Washington, no âmbito dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe vão regressar aos crescimentos positivos, ainda que apenas Angola e Cabo Verde cresçam acima da média regional.
O relatório mostra que o país que mais rapidamente vai recuperar da recessão causada pela pandemia é Cabo Verde, que deverá ver a economia expandir-se 4,5%, mas é também o que mais vai cair este ano (6,8%), fruto das medidas de confinamento e restrições às viagens, que têm um forte impacto neste país altamente dependente do turismo.