Os primeiros ensaios da barragem hidroeléctrica do Luachimo, cuja ampliação está em curso desde Fevereiro de 2016, acontecem em Outubro deste ano, devido a desaceleração da execução da empreitada.
A desaceleração da empreitada deve-se à diminuição da força de trabalho em 50 porcento devido a pandemia da COVID-19, segundo o representante do GAMEK, Policarpo Calupe, empresa fiscalizadora das obras.
A fonte disse que a construção da tomada de água, do canal e da central, já atingiram os 80 porcento, cuja previsão da sua conclusão definitiva está marcada para Agosto, para posteriormente dar-se ao inicio da montagem de equipamentos hidromecânico e electromecânicos.
Por seu turno, o secretário de Estado para Energias, António da Costa, apelou ao empreiteiro a redobrar os trabalhos para que o projecto esteja concluído nos prazos estabelecidos, tendo em conta a sua importância na expansão do fornecimento do produto na província.
Considera que com a conclusão da barragem, a provincia da Lunda Norte, terá uma maior reserva de energia eléctrica, o que garantirá a durabilidade da actual central térmica, principal fonte de fornecimento de energia na localidade.
Estimativas apontam para que as obras de ampliação da barragem venham a elevar a capacidade de produção e distribuição de energia de oito para 34 megawatts.
O projecto, que custou 212 milhões de dólares aos cofres do Estado, vai permitir a expansão de energia, que beneficiará 186 mil pessoas residentes na cidade do Dundo e nos municípios de Cambulo e Lucapa, incluindo as localidades de Fucauma, Cassanguidi, Luxilo e Calonda.
O projecto energético contará com uma central composta por quatro grupos geradores de 8.5 megawatts cada.