O governo angolano anunciou, esta sexta-feira 21, a implementação de um Plano de Emergência para acudir as vítimas das chuvas.
Sem divulgar mais detalhes sobre o referido programa, o Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, anunciou para a próxima semana início da implantação do plano.
Lamentando a morte prematura de cidadãos em consequência das chuvas, o general Furtado disse já foi elaborado um plano de emergência para acudir os sinistrados.
O plano de emergência começará a ser implementado já a partir da próxima semana, assegurou.
Para Francisco Pereira Furtado, a vulnerabilidade económica e social das populações, o grau de exposição ao risco que se apresentam as habitações, ocupação desordenada dos solos e as múltiplas deficiências das infraestruturas urbanas estão entre os principais fatores das inundações de ruas e residências.
Apontou também o fraco nível de organização comunitário, a não observância dos códigos de construção de habitações, sobretudo em Luanda, também propiciam o cenário que se regista após as chuvas.
Na quinta-feira (20), o governo autorizou a construção de mil e quinhentas habitações sociais para realojar famílias em situação de vulnerabilidade social, condições muito precárias, risco eminente de surtos, endemias de toda a espécie, sujeitas às mais diversas intempéries em tendas e casas de chapas entre o Zango 3 e o Zango 5, em Luanda.
Segundo despacho publicado no Portal do Governo, a despesa para a construção destas habitações foi autorizada pelo Presidente da República, João Lourenço, no valor global, em kwanzas, equivalente a setenta e cinco milhões, setecentos e nove mil, quinhentos e cinquenta e cinco dólares e oitenta cêntimos.