O grupo africano junto da Organização Mundial de Saúde (OMS) reiterou, na última Assembleia Mundial da saúde, o apoio aos esforços do director geral deste órgão, Tedros Ghebreysus, na luta pela mitigação dos efeitos nefastos da Covid-19.
O facto foi referido pela embaixadora de Angola junto dos escritórios das Nações Unidas e outras organizações internacionais, Margarida Izata, feita na 73ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde, realizada em Genebra, Bélgica, de 18 a 19 deste mês.
Ao dissertar uma palestra alusiva ao Dia de África (25 de Maio), sob o tema “Covid-19: impacto e resposta do continente africano”, referiu que o grupo tem-se feito discussões na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC) para a operacionalização da cadeia mundial do comércio de medicamentos e outros bens de saúde.
Por este facto, apontou, os representantes africanos, em Genebra, “estão convictos de que só uma acção concertada, focada e transparente, terá sucesso na consolidação da cooperação entre África e a OMS, sobretudo para o alcance de objectivos comuns.
Afirmou que esses objectivos são o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde, operacionalização do fundo de emergência sanitária da Organização Mundial de Saúde, criado no passado para combater outros surtos pandémicos”.
Acrescentou que o director da OMS informou este facto em carta dirigida aos presidentes dos estados membros, mas com o pico da doença, surgiram as dúvidas, teorias de conspiração e a culpabilizacão.
“Neste contexto, o grupo africano sentiu a responsabilidade que recaiu sobre um filho de África e procurou, desde o início, manter um diálogo franco e aberto com o director geral da OMS, na procura de um modus operandi comum”, expressou.
A 73ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde, que contou com a presença de alguns Chefes de Estados e adesão massiva dos ministros da saúde de todos os estados membros, realizou-se, segundo a embaixadora angolana, num clima de muita expectativa, face às manifestações abertas ou veladas contra a direcção da OMS.