Jornal Angoleme é a nova publicação regional das Edições Novembro lançada, nesta sexta-feira, na província do Bengo, com o propósito de dinamizar a imprensa regional.
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Com periodicidade quinzenal, o Jornal Angoleme vai retratrar os aspectos mais marcantes da vida das populações das províncias do Bengo, Cuanza Norte e Malanje.
O nome “Angoleme” é uma homenagem à célebre batalha de Angoleme Aquitambo, em 1590, liderada por Ngola Kiluanji, Rei do Ndongo.
No seu lançamento, o PCA das Edições Novembro, Drumond Jaime,disse que pretendemdinamizar a imprensa regional, dotando-a de capacidade para retratar temas de grande importância para as regiões e para o país, que normalmente não têm espaço nas páginas dos jornais publicados a partir da capital do país.
Lembrou que nos últimos tempos as Edições Novembro aumentaram a produção média diária de três mil para 15 mil jornais e reactivou os jornais de especialidade.
Drumond Jaime anunciou para “dentro de aproximadamente um mês”, a circulação de dez títulos, entre eles o diário Jornal de Angola, os de especialidade e os jornais regionais.
O vice-governador do Bengo, Bartolomeu Pedro, considerou o surgimento do jornal Angolemeuma mais-valia, pois será um meio que se encarregará da publicação das potencialidades da província e ajudará na captação de investimentos públicos e privados para o relançamento da produção interna.
Por sua vez, o secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, disse que a nova publicação das Edições Novembro vem assegurar o direito constitucional de informar e ser informado, afirmar a cidadania e a concretização de um objectivo que é comum de todos que é levar a informação até ao último cidadão.
O Ministério, frisou, está a levar em curso um programa integral assente na modernização técnica e tecnológica dos seus órgãos, na valorização e dignificação do sector, tendo no epicentro das suas prioridades a formação do homem, a extensão do sinal da rádio e televisão, a actualização do pacote legislativo da comunicação social.
De acordo com Nuno Caldas Albino, aconcretização desses quatro pilares poderão melhorar significativamente a comunicação social angolana.