A província do Cunene está livre da vaga de gafanhotos desde a última sexta-feira, um mês depois de ser assolada pelos insectos que danificaram 907 campo agrícolas nos municípios de Namacunde, Cuanhama, Ombadja e Curoca
Em declarações, nesta segunda-feira, à Angop, o director do Gabinete da Agricultura no Cunene, Pedro Tibério, explicou que a vaga de gafanhotos foi vista pela última vez na comuna do Chiedi, município de Namacunde.
A vaga, depois de deixar o Cunene, passou pela província da Huíla, instalando-se agora nos municípios de Moçâmedes, Tômbwa e Virei, na província do Namibe.
Lembrou que estão criados em todos municípios, grupos de activistas, que deverão reportam o eventual surgimento de novo foco.
Pedro Tibério disse que as equipas estão a trabalhar na supervisão das zonas afectadas pela praga, no sentido de avaliar o resultado dos prejuízos causados nas lavras das famílias camponesas.
Para o combate ap fenómeno, a província recebeu uma carrinha de fumigação, nove mil 378 unidades de insecticidas, 100 pulverizadores e equipamentos de protecção individual como botas, luvas e fatos para fazer frente à este mal.
Entre o pessoal envolvido constam técnicos do Gabinete da Agricultura, administrações municipais, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, bem como efectivo das Forças Armadas Angolanas (FAA).
A praga, que atinge cinco países da região Austral de África, surge devido às alterações climáticas, que estão a influenciar a reprodução dos gafanhotos de forma massiva, afectando, desta feita, os campos agrícolas e pastos.
Lusa