A Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária ( DTSR) registou, no período de 27 Março a 04 de Maio, no país, 458 acidentes de viação, com 91 mortes.
Os dados disponibilizados indicam uma redução de 131 mortes, de 80 sinistros e 71 feridos nas estradas em relação ao mesmo período de 2019.
Em declarações, nesta quarta-feira, à ANGOP, o director adjunto da DTSR, superintendente-chefe Roque Silva, aponta as restrições na circulação, no âmbito da implementação do Estado de Emergência, como o principal factor da redução das mortes e acidentes de viação.
Apesar da redução da circulação de veículos nas vias, lamentou a ocorrência de vários atropelamentos, pelo facto de, por um lado, os peões continuarem a fazer a travessia em locais e em condições de risco, e, por outro lado, pelo excesso de velocidade dos automobilistas.
Com 164 casos, os atropelamentos evidenciaram-se, seguido de colisões entre automóveis e velocípedes/motociclos, com 99 casos, cada.
As províncias com maiores índices de sinistralidade foram Luanda, com 114, Huambo, com 56, Benguela, com 36, e Uíge, com 35 casos.
Em Luanda, adiantou o oficial, foram registados 20 mortes, 15 no Huambo, 10 no Uíge, e três em Benguela.
Sobre as medidas para manter baixos os índices de sinistralidade rodoviário depois do Estado de Emergência, Roque Silva disse estar em execução uma estratégia nacional de prevenção e segurança rodoviária aprovada por Decreto-Presidencial 169/19, de 21 de Maio.
De acordo com o responsável, o plano contempla medidas de ponto de vista operativo e administrativo para garantir uma gestão eficiente dos níveis de segurança no trânsito, com a finalidade de reduzir os índices de sinistralidade.
A DTSR, criada a 21 de Março de 1979, é um órgão afecto à Polícia Nacional e tem, nas fileiras, 700 agentes, cuja missão é garantir o ordenamento do trânsito.