A Alemanha regista um total de 139.897 casos diagnosticados e cerca de 88 mil curados e dá, a partir desta segunda-feira, os primeiros passos no relaxamento das medidas de contenção.
De acordo com os dados oficiais do Instituto Robert Koch, a Alemanha registou nas últimas 24 horas um aumento de 2.458 casos em relação ao dia anterior, e mais 2.700 pessoas curadas.
O número total de vítimas mortais chega agora às 4.294, uma subida de 184 nas últimas 24 horas.
Esta segunda-feira reabrem espaços comerciais que tenham até 800 metros quadrados, numa tentativa de regresso à normalidade, depois de as medidas de restrição da pandemia de covid-19 terem sido impostas em todo o país a 23 de março.
O primeiro caso na Alemanha foi reportado a 27 de janeiro e a propagação da doença tem assumido diferentes proporções nos 16 estados federados, com a Baviera, a maior região, a registar mais infeções e um maior número de óbitos.
As medidas restritivas assumidas também têm sofrido variações em cada estado. Por exemplo, já a partir desta segunda-feira, as máscaras vão passar a ser obrigatórias no estado da Saxónia nos transportes públicos e supermercados. Todos os agentes da polícia da região vão passar também a usar este instrumento de proteção.
O ministro da economia, Peter Altmaier, pediu este domingo, numa entrevista divulgada no “Bild am Sonntag” calma a todos os líderes regionais, alertando para a necessidade de uma resposta conjunta.
“Se mantivermos a calma agora, podemos evitar um segundo bloqueio. É por isso que a ação conjunta dos governos federal e estadual é tão importante”, sublinhou o Altmaier.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 160 mil mortos e infetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
Lusa