Luanda, 26 de setembro de 2024 – O Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República e coordenador da Comissão Multissetorial de Apoio à Realização do Censo, Francisco Furtado, garantiu que os constrangimentos registados no início do processo de Censo2024 já foram ultrapassados.
Durante um balanço realizado hoje pela Comissão Multissetorial de Apoio à Realização do Censo, em conjunto com o Instituto Nacional de Estatística (INE), foi garantido que os subsídios dos agentes censitários já começaram a ser processados. Atrasos anteriores foram atribuídos a erros na apresentação das coordenadas bancárias, problema que, segundo o ministro, já está em vias de resolução.
“A nossa avaliação é positiva. Constatamos algumas insuficiências, como a falta de uniformes de identificação dos agentes censitários e problemas com as contas bancárias, mas esses constrangimentos estão a ser solucionados,” afirmou o ministro.
Outro desafio identificado foi a ausência de internet em várias localidades do interior do país, além da falta de agências bancárias nessas regiões, o que complicou a transferência de subsídios para alguns agentes censitários. No entanto, foi ressaltado que, com exceção de casos pontuais, como agentes censitários sem contas bancárias atualizadas, o processo está a avançar.
O ministro também pediu um maior engajamento dos órgãos de comunicação social na continuidade da divulgação do Censo, destacando o trabalho já realizado por esses meios na fase preparatória. “Pedimos que continuem a apoiar o INE para garantir o sucesso desta atividade,” disse ele.
Sobre a duração do Censo, o ministro descartou a possibilidade de prorrogação, explicando que o processo está alinhado com as normas internacionais estabelecidas pelas Nações Unidas, que determinam um período de 30 dias para a sua realização. “Se não cumprirmos esse prazo, corremos o risco de o Censo não ser validado pelas Nações Unidas,” alertou o ministro.
