O Tribunal Supremo (TS) condenou, nesta quinta-feira (10), Alberto Amadeu Gonçalves “Suana”, antigo diretor do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na província da Huíla, a dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa por um período de dois anos, por crime de peculato.
“Suana” foi envolvido no processo n.º 46/24, que contava com 20 declarantes, sendo acusado de desviar e comercializar viaturas apreendidas pelo SIC em 2016. No entanto, o TS absolveu o subcomissário Samuel Ramos Peso, ex-diretor-geral adjunto do SIC/Huíla, por falta de provas suficientes.
Durante a leitura do acórdão, o juiz conselheiro Daniel Modesto Geraldes determinou que Alberto “Suana” pague uma taxa de justiça no valor de 150 mil kwanzas.
O advogado de defesa, Quito Fernandes, ao falar à imprensa, reconheceu que alguns fatos foram provados no julgamento, mas apontou para insuficiências na fase preparatória do processo. Sobre a possibilidade de recorrer da sentença, afirmou ser cedo para se pronunciar, uma vez que há prazos a cumprir para o recurso.
O julgamento, que teve início a 19 de setembro de 2024, envolveu a acusação pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ambos os réus por supostamente montarem um esquema de apropriação ilícita de viaturas no SIC/Huíla.
Angop