Uma mancha escura e de origem desconhecida tem vindo a afetar a costa angolana desde início do mês de setembro, causando preocupação nas autoridades e na população local. De acordo com informações divulgadas, o fenómeno foi detetado inicialmente na orla marítima de Luanda, na zona do Porto de pesqueiro e, desde então, tem-se expandido para outras áreas.
Face à gravidade da situação, uma equipa técnica composta por agentes da polícia fiscal foi mobilizada para o local, com o objetivo de investigar as causas deste fenómeno e avaliar os seus potenciais impactos ambientais.
Para dar uma resposta eficaz a esta situação, foram criados grupos de trabalho interministeriais, envolvendo representantes dos ministérios do Ambiente, Transportes, Tecnologias da Informação e Comunicação e da Administração Interna. Estes grupos têm como principal objetivo coordenar as ações necessárias para mitigar os efeitos deste acontecimento e garantir a proteção do meio ambiente.
As autoridades competentes estão a realizar análises laboratoriais para determinar a composição do fluido que está a causar a mancha escura e identificar as suas possíveis fontes. Os resultados destas análises serão cruciais para compreender a natureza do problema e definir as medidas mais adequadas para a sua resolução.
Os impactos deste fenómeno ainda estão a ser avaliados, mas as autoridades alertam para os potenciais riscos para a biodiversidade marinha, para a atividade piscatória e para o turismo. A mancha escura pode afetar a qualidade da água, prejudicar os ecossistemas marinhos e causar danos à fauna e flora locais.
Até ao momento, as autoridades recomendam à população que evite o contacto com a água nas zonas afetadas pela mancha escura. As autoridades marítimas também estão a monitorizar a situação de perto e a implementar medidas de segurança para proteger as embarcações e os pescadores.