Luanda – A Liga da Mulher Angolana (LIMA) está prestes a eleger a sua nova presidente, e três candidatas com trajetórias distintas disputam o cargo máximo da organização. Nesta quarta-feira (28), o braço feminino da UNITA (maior partido da oposição) aprovou a candidatura das três mulheres que irão concorrer à presidência da organização. A disputa, que se encerra no dia 5 de outubro, promete ser acirrada, com cada candidata apresentando propostas inovadoras para o empoderamento feminino em Angola.
A historiadora cultural, escritora, jornalista e professora Antonieta Cesaltina Fragoso Canda defende a priorização do empoderamento da mulher rural. Para ela, é fundamental adaptar as estratégias de luta às novas demandas da sociedade, buscando inovações que galvanizem a LIMA e a tornem ainda mais relevante.
Já a professora universitária Maria Alice Nango Sapalo Chiva acredita que é hora de dar um novo impulso aos projetos em curso da LIMA, combinando a experiência adquirida com a busca por novos desafios. A candidata defende que a organização precisa estar preparada para enfrentar os novos desafios que o país enfrenta.
A terceira candidata, Etna Ivet Zunzo Nunda Capelo, doutora em gestão e liderança em governação, propõe uma gestão mais inclusiva, trabalhando em conjunto com todas as mulheres, independentemente das suas filiações partidárias. Para ela, o foco deve estar no desenvolvimento e empoderamento dos programas que beneficiam as mulheres angolanas.
As três candidatas possuem ampla experiência na LIMA e são consideradas aptas a assumir a presidência da organização. No entanto, cada uma apresenta uma visão distinta sobre os desafios e oportunidades que a organização enfrenta.
O congresso ordinário da LIMA, que se realiza de 2 a 6 de outubro, será o palco da decisão final. Os delegados elegerão a nova presidente, que terá a missão de liderar a organização nos próximos anos e promover a igualdade de gênero em Angola.