Quarta-feira, 18 de Setembro, 2024

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Primeira-Dama da República apela SADC a primar pela sustentabilidade ambiental

A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, apelou, sábado, em Harare, ao Estados-membros da região austral, a primarem pela sustentabilidade ambiental, de modo a prevenir os efeitos climáticos e preservar a humanidade.

Ao intervir no Programa de Gestão de Resíduos, promovido pela Primeira-Dama do Zimbabué, Auxilia Mnangagwa, com a participação das homólogas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Ana Dias Lourenço disse que as crises ambientais afetam o presente e o futuro da humanidade incluindo a região.

Referiu que a sustentabilidade ambiental deve preocupar todos, merecendo uma atenção individual e coletiva, porque as causas e os efeitos das alterações climáticas, a perda da biodiversidade e a poluição têm natureza transnacional.

Deste modo, Ana Dias Lourenço, advoga por uma aposta num “alto nível de coordenação”, a nível nacional, regional e internacional, “para salvaguardar os interesses nacionais e o direito ao desenvolvimento dos nossos povos.

Felicitou a homóloga do Zimbabué, pela iniciativa, destacando o fato de o evento servir para sensibilizar “todos os presentes e a sociedade em geral” sobre as questões do ambiente, alterações climáticas e a sustentabilidade do ambiente e o seu desenvolvimento.

“Sabemos que, enquanto membros da sociedade, no papel da Primeira-Damas, podemos efetivamente mobilizar os políticos com o nosso papel de advocacia e sensibilizar as comunidades. Temos todos, um papel importante a desempenhar no que toca à sensibilização e educação ambiental sobre essas matérias nos nossos respetivos países”, acrescentou.

Em relação à experiência angolana, Ana Dias Lourenço revelou que Angola é, também, um país vulnerável ao impactos das alterações climáticas, como todo o continente africano e, em particular, a região da SADC.

“As alterações climáticas exacerbam a perda da biodiversidade e aumentam a poluição, mas existem também outras questões em cada um dos nossos países, que intensificam estes fenómenos e, como tal, devemos, a nível nacional e regional, aplicar medidas para mitigar essas situações”, referiu.

Para colmatar as crises ambientais, acrescentou a Primeira-Dama da República, Angola, além das políticas setoriais, alinha.se às medidas de África e da região, em que se inserem as questões ambientais no seu Plano de Desenvolvimento Nacional.

Primeira-Dama disse, ainda, ser importante reconhecer que as matérias sobre a preservação do ambiente e alterações climáticas são tratadas em outros fóruns incluindo nos executivos e legisladores.

O encontro incluiu uma visita às instalações da Geo Pomona, uma central de gestão de resíduos sólidos, onde foram apresentados os novos produtos que podem ser obtidos, a partir de resíduos, quando bem tratados e não deitados ao lixo.

A atividade contou com a colaboração do secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Ministério do Ambiente do Zimbabué, Gabinete do Coordenador Residente das Nações Unidas e a Equipa Nacional das Nações Unidas no Zimbabué.

Fonte: Angop

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