Segunda-feira, 23 de Dezembro, 2024

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Kiev diz que começaram ataques de guerrilha na Rússia

Um conselheiro do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovich, disse na segunda-feira que os incêndios registados em depósitos de combustível na Rússia poderão ser o início de ataques de guerrilha, em resposta à invasão russa.

“Em Ussuriysk, a base militar incendiou-se, os escritórios de alistamento militar incendiaram-se, as universidades militares incendiaram-se, alguns armazéns, as casas de governadores”, disse Arestovich.

No entanto, o conselheiro de Zelensky sublinhou, numa entrevista citada pela agência de notícias ucraniana Unian, que Kiev “desconhece o que está a acontecer na Rússia”.

Pelo menos 17 pessoas morreram num incêndio que ocorreu em 21 de abril num instituto de investigação das Forças Aeroespaciais russas em Tver, cidade a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.

Um incêndio deflagrou na segunda-feira num grande depósito de combustível na cidade de Bryansk, perto da fronteira ucraniana, anunciaram as autoridades russas, sem especificar as razões do fogo.

Segundo as agências de notícias russas citadas pela agência France Presse, “o incêndio deflagrou no depósito de combustível Transneft Bryansk-Druzhba, em Bryansk”, uma cidade localizada a 150 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que serve como base logística à ofensiva militar de Moscovo naquele país.

De acordo com as primeiras informações, não há vítimas a registar.

Moscovo tem acusado repetidamente as forças ucranianas de realizarem ataques em solo russo, incluindo numa aldeia na região de Bryansk, em meados de abril.

No início de abril, o governador da região de Belgorod, também na fronteira, alegou que helicópteros ucranianos tinham disparado num depósito de combustível.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Lusa

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