Cuba evacuou hoje as casas de 70 mil pessoas, do lado sul do país, com receio de que a tempestade Elsa, que atinge a região, possa provocar enchentes, depois de assolar várias ilhas das Caraíbas e provocado três óbitos.
O governo cubano já tinha aberto abrigos e tomado medidas para proteger as plantações de cana-de-açúcar e cacau antes da chegada da tempestade.
A maioria dos evacuados foi para a casa de familiares, enquanto cerca de 23 mil pessoas foram abrigadas em instalações do governo.
Cerca de 400 moradores de áreas montanhosas refugiaram-se em cavernas naturais preparadas para a emergência.
A tempestade Elsa encaminha-se para a Florida, onde o governador Ron DeSantis declarou já o estado de emergência em 15 condados, incluindo o de Miami.
Segundo o Centro Nacional de tempestades de Miami, em comunicado, esta manhã a tempestade estava localizada a cerca 80 quilómetros ao norte de Kingston, na Jamaica, e dirigia-se para oeste-noroeste a uma velocidade de 20 quilómetros por hora, registando ventos máximos de 95 quilómetros por hora.
Segundo este centro, a tempestade deverá enfraquecer gradualmente à medida que atravessar Cuba, esta segunda-feira.
“Quando a tempestade Elsa emergir sobre o Estreito da Florida e no sudeste do Golfo do México, é esperado um pequeno fortalecimento”, acrescentou o documento.
De acordo com a agência de emergência e desastre das caraíbas, esta tempestade matou uma pessoa na ilha de Santa Lúcia. Já hoje, um rapaz de 15 anos e uma mulher de 75 faleceram, em eventos separados, na República Dominicana depois de paredes desabaram sobre eles.
Até esta manhã, Elsa foi considerado um furacão de categoria 1, causando danos generalizados em várias ilhas do leste das Caraíbas e esta sexta-feira anunciado como o primeiro furacão da temporada no Atlântico.
Entre os mais atingidos estava Barbados, onde mais de 1.100 pessoas ficaram com as casas danificadas, das quais 62 casas desabaram completamente. O governo local prometeu encontrar e financiar residências temporárias para evitar aglomeração de pessoas em abrigos em fase de pandemia.
Lusa