Sábado, 7 de Junho, 2025

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Líder da UNITA sugere realojamento das vítimas da chuva

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, sugeriu, esta quarta-feira, que o Executivo angolano estude mecanismos para realojar, em algumas centralidades, as famílias mais afectadas pela chuva de segunda-feira.

O apelo do político surge dois dias depois do “temporal” que abalou a capital do país, com um rasto de 14 mortos, mais de oito mil desabrigados, milhares de casas inundadas e outros danos materiais ainda por quantificar.

Conforme Adalberto Costa Júnior, que falava à imprensa, no final de uma visita a algumas famílias sinistradas pela chuva, “há condições” para as mesmas serem transferidas às centralidades.

De recordar que Luanda dispõe de seis centralidades construídas pelo Estado, entre 2008 e 2016, para minimizar a carência de habitações na capital.

“Temos tanta centralidade vazia, porquê que essas famílias todas que ficaram sem as suas casas não têm prioridade e privilégio de poderem receber solidariedade das instituições, mesmo que negociadas posteriormente na condição de pagamentos graduais e em condições de facilidade”, sublinhou.

Noutro domínio, o líder da UNITA reafirmou que os problemas cíclicos causados pelas chuvas em Luanda podem ser melhor resolvidos com a institucionalização das autarquias locais.

No seu entender, o Executivo deve trabalhar na busca de soluções rápidas, a fim de evitar que todos os anos, principalmente em Abril, haja vítimas mortais e milhares de famílias desabrigadas por causa das enxurradas.

Dados provisórios do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros indicam que, além dos 14 mortos, a chuva de segunda-feira provocou dois feridos e o desabamento de várias residências em Luanda.

De igual modo, vários carros ficaram afectados pelas águas da chuva, que também derrubaram árvores, pontes e deixaram várias valas a transbordar pela cidade.

Os municípios mais afectados foram Cazenga, Cacuaco, Viana e Kilamba Kiaxi, segundo dados oficiais.

A propósito da ocorrência, o Presidente da República, João Lourenço, lamentou a perda de vidas humanas e os avultados danos materiais causados pelas fortes chuvas que seabateram sobre a capital angolana nos últimos dias.

Na mesma senda, a governadora de Luanda lamentou o facto de as  famílias terem sido privadas do convívio dos seus ente queridos.

De recordar que Luanda, principal centro político e económico do país, alberga mais de sete milhões de habitantes, de um total de mais de 30 milhões espalhadas por Angola.

Fonte: Angop

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