O julgamento da ex-administradora do município do Cuango, Angélica Umba Macano, acusada de ter desviado 2 mil milhões de kwanzas que estavam destinados ao combate à malária no referido município, encontram-se na fase de alegações finais.
O julgamento que decorre na sala nº 4 do Tribunal Provincial da Lunda Norte, cidade do Dundo, teve início em 23 de outubro do corrente ano e estão também arrolados no processo, para além de Angélica Macano, o ex-diretor municipal do gabinete de estudo, planeamento e estatística do Cuango, Gerson Machimata, o diretor municipal da Saúde do Cuango, Omar Calumbo e 5 empresários locais, acusados dos crimes de peculato, participação económica em negócio, associação criminosa e branqueamento de capitais.
Nas suas alegações finais, os advogados de defesa pediram para que tribunal absolvesse os seus constituintes porque segundo eles não existem provas materiais suficientes para que os seus constituintes sejam condenados.
Por sua vez, o Ministério Público defendeu haverem provas bastantes e que 8 réus devem ser condenados pelos crimes que cometeram.
O Ministério Público pediu ainda ao tribunal que ordenasse os réus a devolveram ao Estado todo o valor que foi retirado dos cofres públicos.
A sentença final poderá ser ditada dentro de alguns dias.