Os três pescadores artesanais de malha a bordo, desaparecidos desde o dia 28 de Abril, no mar do Cuanza Sul, numa embarcação de sete metros, voltaram nesta terça-feira ao convívio familiar, soube a Angop.
A intenção era permanecer uma semana no mar, mas, devido a uma avaria no barco que os transportava, foram arrastados pela correnteza das águas a 92 milhas, quando o normal é pescar até quatro milhas.
Rafael Inocêncio, um dos ocupantes da embarcação, afirmou que, para o regresso, se viram obrigados a usar remos e vela em momentos em que a maré estava menos agitada.
Os três pescadores, com idades entre 30 e 55 anos, estão bem e pensam em voltar ao trabalho tão logo o motor esteja operacional.
A sua actividade piscatória incide-se numa área marítima de quatro milhas, partindo do Sumbe, zona da Firmar, até à barra do rio Keve.