O secretário de Estado das Águas, Lucrécio Costa, defendeu em Caxito (Bengo) que a cobrança do consumo de água seja efectiva e dê receitas à Empresa de Águas e Saneamento do Bengo (EPAS).
Na óptica de Lucrécio Costa, essas receitas vão permitir que se pague o salário dos trabalhadores com regularidade, o que evitaria as constantes reivindicações dos trabalhadores.
O secretário de Estado das Águas reagiu a uma questão sobre a reivindicação dos trabalhadores da EPAS Bengo, que estão há seis meses sem salário, o que tem motivado a interrupção constante no abastecimento de água à cidade de Caxito.
“Há com certeza uma reivindicação que consideramos legítima (…) e estou em crer que o diálogo possa sair fortalecido, porque é preciso que do ponto de vista organizativo o provedor de serviço perceba que a missão final é produzir e distribuir água e cobrá-la”, referiu.
Lucrécio Costa reiterou que o desafio actual é fazer com que a massa salarial da EPAS Bengo possa ser coberta pelas receitas, tendo pedido a todos envolvidos (conselho de administração e trabalhadores) uma mudança de atitude, primando pela busca de mais-valias para a empresa.
Sobre a falta de água em Caxito, que tem sido recorrente, o secretário de Estado disse ser necessário fazer melhorias do ponto de vista organizativo, frisando que há investimentos que não tem sido possíveis por insuficiência de verbas.
Durante a sua jornada de campo na província do Bengo, o secretário de Estado das Águas, Lucrécio Costa, visitou os centros de captação e distribuição de água das Mabubas, Açucareira e do Porto Quipiri.