Sábado, 2 de Agosto, 2025

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Filha do secretário-geral do SINPES atacada na rua por desconhecidos com gás tóxico

A filha de Eduardo Peres Alberto, secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES) foi atacada, nesta terça-feira (25), com gás tóxico por dois indivíduos desconhecidos.

Maria Emiliana Peres Alberto – deitada numa cama hospitalar a receber soro após ter sofrido um ataque na via pública por desconhecidos com gás tóxico.

Segundo o secretário para informação do SINPES, António Filipe Augusto, Maria Emiliana Peres Alberto (29) sofreu um atentado na via pública, por volta das 10:00, quando se dirigia a uma farmácia próximo da sua residência.

Maria Emiliana Peres Alberto foi perseguida por dois homens que seguiam numa motorizada e quando ela ia atravessando uma estrada foi seringada com um gás tóxico no rosto que resultou em sangramento nasal e perda de sentidos.

Segundo António Filipe Augusto, Emiliana Peres Alberto encontra-se neste momento sob cuidados médicos numa instituição hospitalar e em estado preocupante.

“A filha do secretário-geral, a mesma que tem recebido ameaças, foi perseguida por dois indivíduos de motorizada, ela atravessa a estrada até que foi apanhada e seringada com um gás tóxico. Neste momento, encontra-se no hospital sob cuidados médicos em estado não bom, vamos assim dizer em estado preocupante”, disse António Filipe Augusto.

O secretário para informação do SINPES deixa claro que estes actos não vão resolver o problema da greve, pelo contrário só vão complicar ainda mais a situação e chama atenção da sociedade para a seriedade da situação.

“Estamos a deixar claro que estes actos bárbaros que os protagonistas estão a levar a cabo contra os familiares dos membros do secretariado nacional ou contra os próprios membros do secretariado nacional não somente vão complicar a situação porque não vão ajudar, porque não é ante ameaças de morte ou actos perpetrados que nós unilateralmente vamos violar a deliberação da assembleia e chamar o fim da greve, não é isso que vai resolver”, esclareceu.

“E a sociedade deve perceber que a coisa é séria, é preciso que se tome providências porque é estranho, inclusivo o silêncio conivente das autoridades”, sublinhou António Filipe Augusto.

Filipe Augusto relembrou que a situação é do conhecimento das autoridades policiais e diz que a situação é grave visto que as ameaças estão a ser executadas, e pede a intervenção das autoridades.

“O SIC já tem o processo desde há muito tempo, desde a primeira hora que nós comunicamos as ameaças. Agora as ameaças estão a transformar-se em actos executados, estamos perante uma situação grave e não percebemos se essas ameaças, que até já são extensivas aos estudantes, é que vão resolver o problema segundo os protagonistas, mas estão enganados” realçou.

“Então pedimos às autoridades competentes, entram em cena para resolver essa situação, porque não é normal”, salientou.

O secretário para informação do SINPES voltou a apontar o dedo ao executivo, acusando-o de criar milícias ocultas para perseguir os membros do sindicado e os seus familiares.

“Isso só demonstra que existe aquilo que nós já chamamos de milícias ocultas atrás dos membros e as suas famílias. Então alguém tem responsabilidade sobre esses assuntos, e esse é um executivo. Porque nós, o secretariado nacional e a equipa negocial não vimos a quem atribuir a culpa senão a quem esteja interessado no processo”, concluiu António Filipe Augusto.

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