A capital do país (Luanda) ficará sem acolher jogos internacionais por tempo indeterminado, com a interdição, a partir desta quinta-feira, do estádio 11 de Novembro para total reabilitação e implementação de novos serviços.
A ausência de jogos internacionais sem prazo definido se deve ao facto de o 11 de Novembro, agora interditado por orientação do Ministério da Juventude e Desportos, ser o único imóvel desportivo aprovado para provas da CAF e FIFA.
Ainda sem data de arranque e fim das obras, muito menos se sabe os valores financeiros a serem envolvidos, a divulgação desses dados dependem da finalização do relatório de um grupo de inspecção constituído para avaliar o grau de intervenção.
Segundo o director Nacional para a Políticas do Desporto, Nicolau Daniel, que falava em conferência de imprensa para anúncio da interdição, todas as partidas internacionais serão transferidas para o estádio da Tundavala, na província da Huíla, que ainda carece de uma última aprovação da CAF, em Maio próximo.
Assim, os citadinos de Luanda podem ficar privados da estreia inédita do Petro de Luanda na Super Liga Africana, prevista para Agosto, bem como o último duelo da Selecção Nacional que defronta em Setembro o Madagáscar, para qualificação ao CAN de 2024, na Côte d’Ivoire.
Trata-se da primeira vez que Luanda fica privada de acolher jogos internacionais pelo referido motivo nos últimos anos.
O estádio 11 de Novembro foi interditado em vários momentos, sem ter havido necessidade da transferência dos jogos internacionais para fora da capital.
Erguido em 2009 para acolher o Campeonato Africano das Nações de 2010, 13 anos depois são identificados vários problemas na sua estrutura como fissuras nos pilares de sustentação e paredes.
Constam ainda problemas nos elevadores, nas cabines de imprensa, bem como um visual menos recomendável no seu exterior, destacando-se o elevado capim, permanência do antigo estaleiro da empresa construtora do imóvel, entre outros constrangimentos.
Angop