A Associação de Justiça, Paz e Democracia (AJPD) e Friends of Angola (FoA) repudiaram, em comunicado conjunto, o acto de vandalização, perseguição e intimidação perpetrado por desconhecidos contra o secretário-geral do Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES), Eduardo Peres Alberto.
Em comunicado tornado público pela “Folha 8 TV”, Serra Bango, presidente da AJPD condenou veemente o assalto e ameaças dirigidas Eduardo Peres Alberto.
“AJPD e FoA tomaram conhecimento ontem dia 10 de abril do ano em curso que o senhor professor Eduardo Peres Alberto, secretário-geral do sindicato dos professores do ensino superior, sofreu um assalto a sua residência por desconhecidos, partiram o vidro de um dos quartos da sua casa e a seguir enviaram uma mensagem a sua filha dizendo que a próxima vez voltarão para matar e que pretendem que se ponha fim a greve dos professores no ensino superior público”.
“Não é a primeira vez que o senhor Eduardo Peres Alberto sofre uma ameaça de morte por causa ser o rosto de uma luta pacifica dos docentes do ensino superior público”, disse Serra Bango.
“AJPD e FoA chamam atenção para o facto que há décadas vários sindicatos legalmente constituídos têm sido confrontados com a falta de respeito pelos direitos dos seus membros, faltas de propostas serias e recursos a métodos de implosão da coesão interna destas organizações, bem ainda como a intimidação e perseguição dos líderes destas organizações por agentes da administração do Estado angolano”, alertou.
“AJPD e FoA pedem ao titular do poder executivo, o senhor presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, que oriente o ministro do ensino superior a negociar de maneira honesta e seria com todos os sindicatos, em particular, com o sindicato dos professores do ensino superior e que o serviço de investigação criminal (SIC) e a polícia nacional assegurem a proteção física do senhor professor Eduardo Peres Alberto e seus familiares, bem ainda como os seus bens até que sejam identificados os agentes que os têm ameaçado e destruído bens materiais que integram o seu património e propriedade”, exortou.
“Que o SIC promova uma investigação competente e célere para identificação dos agentes que estão a violar os direitos fundamentais do senhor professor Eduardo Peres Alberto”, concluiu.