A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) pretende reintroduzir a figura de Primeiro-ministro na Constituição da República, em caso de vitória nas eleições gerais de 24 de deste mês.

Ao intervir este sábado num acto político de massas, na cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, o ex-presidente do partido, Lucas Ngonda, adiantou que a FNLA pretende criar um sistema parlamentarista, em que o Primeiro-ministro seja o Chefe do Governo.
O político justificou, sem entrar em pormenores, que este modelo de governação dá melhores garantias para a realização de um trabalho eficaz para o desenvolvimento do país nos mais variados sectores.
Disse que no programa de Governo, para o quinquénio 2022/2027, a organização prevê o reforço das acções de modo a melhorar a gestão do erário público, desenvolver o sector agrícola e melhorar a qualidade do sistema de ensino.
De igual modo, a FNLA perspectiva melhorar os serviços de saúde e o saneamento básico das cidades e nos municípios.
Fundada a 07 de Julho de 1954, a Frente Nacional de Libertação de Angola é liderado desde 2021 por Nimi a Simbi, em substituição de Lucas Ngonda.
Tem como ideologia a democracia cristã assente no nacionalismo angolano.
Para o pleito de 24 de Agosto estão registados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 no estrangeiro.
No Cuanza Sul estão inscritos 747 mil e 68 eleitores.
Os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE concorrem ao pleito eleitoral de 24 de Agosto de 2022.
Lusa