Pelo menos 22 membros do grupo Estado Islâmico (EI) morreram sábado em confrontos com as Forças Democráticas Sírias (FDS) que tentam controlar a situação após um motim de prisioneiros ‘jihadistas’ em Al Hasaka, informou a aliança liderada pelos curdos.
Em comunicado, as FDS informaram que 22 membros do grupo ‘jihadista’ morreram nos confrontos, que continuam pelo terceiro dia consecutivo, enquanto um outro membro foi detido.
De acordo com a nota, as FDS conseguiram recuperar o controlo de “vários pontos na zona norte dos muros da prisão” de Geweran, onde teve lugar um primeiro motim na quinta-feira e outro na sexta-feira.
Desde sexta-feira, as forças curdas comunicaram a morte de um total de 34 membros do EI durante os confrontos na província de Al Hasaka, mas não deram informações sobre se sofreram baixas nas suas fileiras ou se há também vítimas civis.
Por sua vez, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos divulgou que desde quinta-feira se registaram 89 mortos (56 do EI, 28 curdos e cinco civis) e advertiu que o número de mortos pode aumentar nas próximas horas devido à violência dos confrontos.
Prisioneiros do EI amotinaram-se na quinta-feira à noite coincidindo com a explosão de um carro-bomba nas imediações da prisão, tendo ocorrido uma segunda tentativa de fuga na sexta-feira na mesma prisão, onde se encontram detidos cerca de 3.500 combatentes e dirigentes ‘jihadistas’.
Milhares de combatentes do EI e seus familiares permanecem em prisões ou em campos de refugiados administrados por curdos sírios no noroeste do país, a maioria dos quais detidos em 2019 durante uma ofensiva para os expulsar dos territórios que controlavam na região.
Entretanto, as Forças Armadas do Iraque indicaram que mataram hoje três combates do EI, dois dos quais líderes, depois de a organização jihadista ter provocado a morte de pelo menos 11 membros do exército iraquiano na sexta-feira num ataque ao quartel-general de uma unidade militar em Diyala província (leste).
Em comunicado, foi referido que a força aérea “bombardeou com precisão” o veículo em que seguiam os três combatentes, dois identificados como dirigentes do grupo extremista, Abu Essam e Abu Mahmud.
Lusa