A equipa Angola Rally Team habilitou-se a participar no Rally Dakar mercê da segunda posição obtida no Kalahari Rally, na classe SXS, disputado recentemente na África do Sul, soube a ANGOP, nesta terça-feira, em Luanda.
De acordo com um dos integrantes da dupla nacional no evento de automobilismo, Nuno Santos, apesar da condição de qualificada, a equipa deve inscrever-se apenas no Rally Dakar de 2023, ao invés da edição do próximo ano, já que o objectivo é disputar lugares cimeiros.
Para tal, disse, a dupla, que conta também com João Lota, participará em 2022 em provas internacionais em Marrocos ou em Abu Dhabi.
Para obter este feito, João Lota e Nuno Santos arrebataram a segunda posição no Kalahari Rally, com o tempo de 32 horas, 57 minutos e 41 segundos, num somatório de seis etapas.
Os concorrentes nacionais percorreram os mais de 900 km sob um veículo de marca Cam Am Maverickx3, numa competição decorrida de 3 a 10 deste mês, em terras sul-africanas.
O Rali Dakar (Dakar é a capital do Senegal), anteriormente conhecido como Rali Paris-Dakar, é a mais longa prova da especialidade do mundo com concorrentes profissionais e amadores, estes últimos representando cerca de oitenta por cento.
O terreno que os competidores percorrem é muito mais difícil do que o usado nos ralis convencionais.
A maioria das secções especiais competitivas são off-road, cruzando dunas, lama, grama de camelo e rochas entre outras.
As distâncias de cada estágio percorrido variam de curtas até 800 a 900 quilómetros por dia.
O primeiro Paris-Dakar partiu a 26 de Dezembro de 1978. Dos 170 participantes que saíram de Paris, apenas 69 chegaram a Dakar. O evento reúne pelo menos 500 veículos, entre carros, motos e caminhões.