A morosidade que se regista na concessão de vistos através do Consulado Geral de Portugal em Benguela tem sido causada pela pandemia da Covid-19, afirmou hoje, terça-feira, o novo responsável da instituição.
Segundo Miguel Pires, novo cônsul-geral de Portugal em Benguela, tão logo as autoridades sanitárias dos dois países sinalizem melhorias no controlo da doença, a situação poderá voltar ao normal, ou seja, o processo será mais célere.
O responsável, que falava à Angop, no final de um encontro de cortesia com o delegado provincial do Interior, Aristófanes dos Santos, referiu que a situação sanitária, quer em Angola, Portugal e na União Europeia, ainda inspira cuidados e tem influenciado na rapidez da tramitação dos processos.
Miguel Pires disse que, apesar de Angola e Portugal terem atravessado momentos difíceis de gestão da pandemia, em que foram obrigados a restringir a circulação de pessoas, dias melhores se avizinham, face aos resultados que os dois países têm alcançado na contenção e controlo da pandemia.
Questionado sobre as estratégias para o incremento da cooperação bilateral, no seu consulado, Miguel Pires assegurou que existem vários projectos de cooperação em diversos domínios entre entidades portuguesas e angolanas, laços que serão reforçados, apesar dos constrangimentos sanitários.
Durante o encontro entre as duas entidades, o delegado do Interior e comandante da PN em Benguela, Aristófanes dos Santos, explicou ao novo inquilino do Consulado, o actual quadro da criminalidade na província, esclarecendo que os municípios de Benguela e do Lobito são os que mais crimes registam, seguidos da Baía Farta e Catumbela, que nos últimos tempos tem registado alguns crimes violentos.
O Consulado Geral de Portugal em Benguela controla cerca de sete mil cidadãos lusos, alguns dos quais residentes nas províncias vizinhas da Huíla e do Namibe.
Angop