Domingo, 29 de Junho, 2025

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MCA desmente “existência de qualquer investigação ao grupo em Portugal”

O Grupo Manuel Couto Alves (MCA) negou existência de qualquer investigação ao grupo em Portugal e “lamenta a publicação em alguns meios de comunicação angolanos de notícias falsas envolvendo o nome de um grupo que pauta a sua actuação pela lisura de procedimentos e que contribui, como poucos grupos estrangeiros, para o desenvolvimento sustentável de Angola”.

“É falsa a existência de qualquer investigação ao grupo MCA em Portugal”, escreveu o grupo em nota enviada à nossa redação.

Em causa esta uma notícia veiculada pelo Jornal ‘Valor Económico’, na sua edição de hoje e republicada por vários meios de comunicação angolanos, incluindo O Guardião, segundo o qual, “o grupo MCA é um dos visados numa investigação aberta pela justiça portuguesa no princípio deste ano, por suspeitas de envolvimento em práticas de corrupção com governantes angolanos“. 

Segundo o Jornal Valor Económico, “a empresa terá oferecido a actuais governantes bens de luxo em troca de contratos e viabilização de negócios. É citada, por exemplo, pela TVI, por ter alegadamente realizado favores ao ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, em troca de contratos para instalação de painéis solares em sete localidades do país no valor de 539,717 milhões de euros, aprovados em despacho presidencial 19/20. Recentemente, foi entregue mais um contrato para a electrificação de 61 comunas com sistemas fotovoltaicos, aprovado também por João Lourenço no despacho 83/21. Curiosamente os dois contratos foram ganhos sem qualquer concurso público”.

O grupo MCA considera que “as notícias publicadas têm por base uma informação falsa e são graves, reservando-se o grupo MCA o direito de utilizar todos os meios legais ao dispor para repor a verdade”.

O grupo MCA avançou ainda que não “houve nenhuma notícia em qualquer estação de televisão portuguesa que envolva este grupo, tendo, outrossim, existido uma menção de 2 segundos num dos episódios do documentário da TPA ‘O Banquete'”.

O grupo MCA reitera que “pauta a sua actuação, nas diversas áreas da economia, por regras de ética e deontologia inatacáveis e respeita inteiramente às determinações legais ou regulamentares de qualquer concurso público ou adjudicação em que esteja envolvida”.

“Sabemos que indivíduos e entidades estrangeiras com interesses que não são os de Angola tentam desviar a atenção de práticas suas menos correctas libertando informação falsa, mas os jornalistas têm o dever deontológico de ouvir as partes quando sobre elas escrevem”, termina a nota.

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