Um promotor de eventos culturais foi, no último domingo, detido em flagrante no município da Matala, na Huíla, por desobediência ao Estado de Calamidade, no decurso de um baile que juntou mais de cem pessoas.
O mesmo promoveu uma actividade musico-cultural no clube recreativo local às 21h00 e na sequência foi detido.
Com ele foram presos outros três co-promotores do evento, informou nesta segunda-feira à Angop, o director do gabinete de comunicação institucional do comando provincial, inspector José Chimuco.
O oficial fez saber que na mesma senda, o músico contratado para o evento, identificado por Anderson Mário, natural do Huambo e residente em Luanda também foi detido e na posse deles foram apreendidos aparelhos de som, computadores.
Conforme o oficial, durante o fim-de-semana o Comando Provincial da Polícia Nacional procedeu também ao encerramento de 16 estabelecimentos comerciais e quatro bares por violação ao Decreto Presidencial que actualiza as normas a observar durante Estado de Calamidade, em consequência da Covid-19.
O comandante provincial da PN, comissário Divaldo Júlio Martins, manteve, recentemente, um encontro com os promotores de eventos e proprietários de clubes de diversão nocturna do Lubango, com objectivo de encontrar equilíbrio que não macule o disposto na lei.
Na ocasião, o comandante disse que uma polícia que não é capaz de fazer cumprir a lei, é uma polícia ineficaz, pelo que vão continuar a fiscalizar, pois às vezes a norma da lei não é clara e, por isso, está sujeita a todo tipo de interpretações, o que pode levar a entendimento diferentes.
Lembrou que, em relação funcionamento das discotecas, a lei determinar o seu enceramento durante este período.
Fonte: Angop