Angola realizou três emissões de Eurobonds no mercado financeiro internacional, com maturidade de 10 e 30 anos, tendo captado cerca de 7 mil milhões de dólares.
Esta informação foi avançada pelo Ministério das Finanças durante uma conferência com Investidores do mercado financeiro internacional, realizado em formato virtual, em parceria com o Deutsche Bank, nos dias 7 e 8 de Abril.
No ano de 2015, colocou USD 1,5 mil milhões no mercado, com maturidade de 10 anos e em 2018, emitiu em duas parcelas, sendo uma no valor de USD 1,75 mil milhões (com maturidade de 10 anos), e outra no valor de USD 1,25 mil milhões (com maturidade de 30 anos).
Três meses depois, o Governo avançou com a reabertura daquela emissão, dada a forte procura que existiu, garantindo mais 500 milhões de dólares. No último trimestre de 2019 foram também emitidos Eurobonds no valor de 3 mil milhões de dólares.
A referida transacção foi efectuada em duas tranches sendo uma parcela com valor nominal de USD 1,75 mil milhões e maturidade de 10 anose a segunda parcela com o valor nominal de USD 1,25 mil milhões e maturidade de 30 anos.
A delegação angolana foi chefiada pela ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, e contou também com o governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano; dos secretário de Estado da Saúde, Franco Mufinda; para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso; da Economia, Mário Caetano João, assim como o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins.
A delegação angolana apresentou o balanço do processo das reformas económicas e sociais, em curso, os desenvolvimentos no âmbito da gestão da Covid-19 e respectivo processo de vacinação, bem como o desempenho do engajamento com as instituições financeiras multilaterais, especialmente o Programa de Financiamento Ampliado (EFF) com o FMI, foram entre outros os objectivos desta iniciativa.
Durante as diferentes sessões com os investidores, a delegação governamental angolana traçou um quadro sobre as realizações no âmbito da política macro-fiscal e gestão da dívida pública, da tendência de estabilização do mercado cambial e monetário.
Analisou igualmente as perspectivas de evolução do sector dos hidrocarbonetos e minerais, bem como dos avanços em termos de melhoria do ambiente de negócios e dinamização da economia não petrolífera.