O júri do Prémio Literário António Jacinto decidiu anular os resultados da edição 2020, cujo galardão foi atribuído à obra “Mulher Infinita” de Lourenço Catari Mussango, por terem sido encontrados sinais de “plágio” na obra.
O Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas angolano, em comunicado enviado hoje à Lusa, refere que o júri do prémio foi alertado, por denúncias nas redes sociais, qyue a obra constituía um plágio do conto “Serena”, do escritor brasileiro Paulo Cantarelli.
Segundo o comunicado, o júri, reunido em 21 de dezembro de 2020, comparou os dois contos, “Mulher Infinita” e “Serena”, e concluiu haver “confluências morfossintáticas, estruturais e de conteúdo que configuram, na verdade, a existência real de plágio”.