Após o afastamento da Liga dos Campeões Africanos, o 1º de Agosto observa, a partir desta quarta-feira, quarentena obrigatória de 15 dias, em cumprimento ao reforço das medidas de prevenção da covid-19, cuja propagação ganhou contornos decorrentes da nova estirpe do vírus Sars-Cov-2 em alguns países do mundo.
A África do Sul, país de origem do Kaizer Chiefs, para o qual perdeu o D’Agosto (0-1), é um dos Estados afectados pela nova vaga da doença, pelo que se impõe o isolamento do grupo (atletas, técnicos e dirigentes) num período não inferior a este, antes que volte a tomar contacto com qualquer congénere, tanto internamente, quanto a nível externo.
A paragem, naturalmente, acarretará consequências no capítulo competitivo, pois terão as actividades limitadas.
A medida enquadra-se nas recomendações da Confederação Africana de Futebol (CAF), órgão reitor da modalidade no continente, bem como na posição de alguns governos tendente a evitar o contágio do vírus em seus territórios.
Referir que, face o evoluir da pandemia na África do Sul, Angola suspendeu temporariamente a ligação com esta por todas as vias (aérea, marítima e terrestre), tendo a comissão interministerial para o controlo do combate à covid-19 aberto uma excepção para a entrada do Kaizer Chiefs, o que possibilitou ao 1º de Agosto realizar o jogo decisivo em casa.
Ainda assim, os “militares” não foram capazes de seguir na maior competição de clubes, pois perderam, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, por 0-1, depois do empate sem golos na primeira “mão”, em Joanesburgo.
Os “rubro-negro” baixam para disputar um lugar na fase de grupos da Taça da Confederação, eliminatória que o Sagrada Esperança da Lunda Norte abdicou, uma vez que teria de se deslocar a Joanesburgo para defrontar, esta quarta-feira, o Orlando Pirates, em desafio da segunda “mão”.
Os “lundas” perderam o primeiro jogo, por 0-1, no Estádio dos Coqueiros, em Luanda.