A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, disse, em declarações à Rádio Nacional de Angola, que a Luanda Medical Center deve 10 anos de renda ao seu ministério pela gestão do edifício da Luanda Medical Center, recentemente recuperado pela PGR.
Questionada sobre o prejuízo que a sua instituição teve com ativos que estavam fora da sua esfera jurídica e patrimonial, Teresa Rodrigues, respondeu que ainda não tem quantificado os prejuízos financeiros, mas que equipas técnicas do seu ministério tem vindo a trabalhar para obter dados mais conclusivos.
“A Segurança Social tem já trabalhado com as suas equipas técnicas e, portanto, pensamos a curto prazo, quando tivermos o trabalho mais conclusivo, vir ao público dizer o que é que a Segurança Social terá perdido com esses ativos fora da sua esfera jurídica e patrimonial”.
“Recentemente recebemos alguns ativos, mas nem todos estão oclusivos. Há ainda outros temas que estamos a resolver para terminar o processo. E ai, posso dar o exemplo do Luanda Medical Center. Nós recebemos o imóvel, mas temos o tema do arrendamento de 10 anos, que nunca foram liquidadas”, disse a ministra.
“Estamos neste momento a trabalhar com a PGR e a PGR com a outra parte, para que possamos encontrar um acordo comum relativamente a esse tema das rendas”, reforçou Teresa Rodrigues.
Recentemente a PGR recuperou a unidade hoteleira Monalisa, Torres Eucaliptos, Instituto Sapiens e o edifício da Luanda Medical Center, todos construídos com fundos públicos provenientes do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), e estavam sob gestão de empresas privadas pertencentes ao antigo ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, António Pitra Neto.