A ministra da Saúde, indicou que desde o início do mês de outubro houve um aumento significativo do número de casos, salientando que mais de metade (52%) do total de casos registados até agora, foram registados no mês de outubro.
Em Angola, foram registados até agora 12.223 casos e 6.355 (52%) destes casos foram registados no mês de outubro.
Segundo Sílvia Lutucuta, este aumento vertiginoso do número de casos, “surge fruto do incumprimento das normas de proteção individual e coletiva e todas as outras medidas que estão plasmadas no nosso decreto de calamidade que visa o corte da cadeia de transmissão”.
Reiterou a necessidade continua do uso de máscara, a lavagem das mãos com água e sabão, o distanciamento físico e evitar ajuntamentos.
A ministra chamou igualmente a atenção para o facto de que “a covid-19 é altamente contagiosa e que mata… não queremos continuar a semear luto e dor no seio das nossas famílias”, disse.
“Temos que olhar para as pessoas que temos a nossa volta, para o nosso agregado familiar e todos os dias continuar a perguntar se queremos perder alguém e, se não queremos perder alguém, temos que acatar as medidas de proteção individual e coletiva. Não devemos facilitar a covid porque está a devastar famílias. Famílias estão a perder muitos membros em pouco tempo e por essa razão, não podemos mesmo facilitar”, reforçou.
“Devemos ficar atentos às manifestações clínicas da covid, são muito semelhantes as de outras doenças que são endémicas no nosso seio. As manifestações da covid-19 confundem-se com as manifestações da malária. Se tiveres febres, dores no corpo, tosse, falta de ar, dores de cabeça, dores nas articulações, diarreia, não facilite, procure a unidade sanitária mais próxima”, aconselhou a ministra.
“Por outro lado, nós continuamos aqui a dar uma palavra de apreço aos nossos guerreiros da linha da frente, os profissionais de saúde. Mas desta vez, agradecemos às suas famílias que têm consentido sacrifícios, eles têm partilhado connosco os seus entes queridos que estão na linha da frente a salvar vidas e não podemos deixar de dar um muito obrigado especial a todas essas famílias”, disse.
“Por isso, pedimos aqui mais uma vez e dizemos mais uma vez que a responsabilidade é individual e também é coletiva”.
“Nós queremos apenas aqui proteger o bem mais importante que é a vida humana e contamos com o apoio dos nossos jornalistas e da população em geral nesta batalha que é de todos nós”, concluiu.