Um tribunal egípcio condenou nesta quinta-feira 59 supostos membros da Irmandade Muçulmana a 15 anos de prisão por participar em 2013 numa manifestação anti-governamental, informou uma fonte judicial.
Sete outros acusados foram condenados a penas de cinco anos de prisão neste processo, contra membros da organização, agora proibida e classificada como “terrorista”. Outras 29 pessoas foram absolvidas.
Entre as acusações, estão a organização e participação numa manifestação na praça Rabaa al-Adawiya do Cairo em 2013, o bloqueio de ruas e o assassinato de membros das forças de segurança encarregadas de dispersar o ato.
“O veredicto pode ser recorrido”, explicou a fonte judicial.
A praça Rabaa al-Adawiya foi palco no verão de 2013 de uma grande manifestação de seis semanas, organizada pelos simpatizantes do ex-presidente islâmico Mohamed Mursi, derrubado pelo Exército em julho de 2013.