Sete cidadãos que se dedicavam ao crime de burla por defraudação, por meio das tecnologias de comunicação e aplicativos multicaixa express, foram detidos nos últimos oito dias, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), na província de Cabinda.
O grupo criava perfis falsos com imagens de, entre outras, pessoas ligadas ao governo e partidos políticos, com o propósito de atrair vítimas, “alimentando-as” com promessas de emprego na função pública, venda de bens e prestação de serviços.
Em declarações a imprensa, o inspector-chefe Rodrigues Ambrósio considerou estável a situação da criminalidade na província e apelou à população para denunciar práticas do género.
Entretanto, a polícia encontrou, esta quinta-feira, numa vala de drenagem ossos de um ser humano, já recolhidos por especialistas do SIC e depositados no cemitério do Tchizo, assim como o cadáver de um suposto meliante, que se presume ter sido morto por espancamento.
O corpo apresentava ferimentos graves na região da nuca, escoriações e hematomas em várias regiões, tendo sido removido para a morgue do Hospital Central de Cabinda para procedimento forense.
