Um litro de gasolina está desde sábado a ser comercializado ao preço de 500 Kwanzas no mercado informal da cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, devido à falta de combustível nas bombas da localidade, desde sexta-feira.
Numa ronda efectuada na manhã desta segunda-feira pela Angop, as duas principais bombas (Sonangol e Pumangol) que atendem a cidade estão às “moscas”, situação que está a ser aproveitada por revendedores deste produto para aumentar o preço do litro de gasolina de 300 para 500 Kwanzas.
Nas bombas, o preço oficial de um litro de gasolina é de 160 Kwanzas.
Contrariamente à gasolina, há gasóleo na cidade de Mbanza Kongo.
Alguns gerentes de bombas afirmaram que a escassez de gasolina na cidade de Mbanza Kongo acentuou-se desde que os camiões cisternas passaram a adquirir o produto a partir da vila do Soyo, contrariamente de Luanda, antes da pandemia da Covid-19.
“O sistema de abastecimento de combustível da cidade do Soyo é muito reduzido e não satisfaz a demanda. De momento, dificilmente a cidade de Mbanza Kongo fica dois dias consecutivos com gasolina”, acrescentaram.
Informaram que antes da pandemia, semanalmente, recebiam três a quatro camiões cisternas, contra um recepcionado actualmente em setes dias.
A situação está a preocupar os utentes de viaturas e motorizadas, que muitas vezes se arriscam em adquirir a gasolina comercializada no mercado informal.
“Muitas vezes, a gasolina vendida na praça é adulterada e provoca danos aos carros”, disse Pedro Lemos, automobilista.
Segundo referiu, a solução passa também pela construção de mais postos de atendimento de combustível na cidade de Mbanza Kongo, para fazer face ao actual parque automóvel da urbe.
Apenas a Sonangol e a Pumangol têm bombas de combustível em Mbanza Kongo. Existem ainda as adaptadas em contentores.

