O Governo Provincial da Huíla apresentou queixa ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) contra a empreiteira “Nova Reformaca”, por falhas que considera graves na obra de construção da nova administração municipal de Chipindo.
A estrutura devia ser entregue em 2013, altura em que a “Nova Reformaca” paralisou a empreitada. Na sequência o governo da Huíla rejeitou a receber a obra, alegando falhas técnicas graves que, sete anos depois o empreiteiro não corrigiu.
Sobre o assunto, o director do gabinete provincial de infra-estruturas da Huíla, Rosário Ima Panzo, declarou que o processo contra a “Nova Reformaca” está já a tramitar junto do SIC.
Acrescentou que a primeira observação do relatório é ver quem e como vão ser feitas as correcções, sublinhando que apesar de não existir deficiências estruturantes no edifício, há problemas de execução a nível do pavimento, redes técnicas e de cobertura.
“Na altura, o governo tentou encontrar outro empreiteiro, mas o processo entrou no SIC e não evoluiu”, referiu Rosário Ima Panzo para quem é necessário aguardar por uma solução conjunta entre os órgãos de investigação e de inspecção do governo.
Segundo o director do gabinete provincial de infra-estruturas da Huíla, que descarta a demolição da obra, do empreiteiro pouco se sabe, sendo que o escritório onde a empresa funcionava está fechado e os contactos telefónicos desligados.
A construção da nova administração municipal de Chipindo se enquadrado no Programa de Investimentos Públicos (PIP).
O município do Chipindo tem uma extensão territorial de três mil e 898 quilómetros quadrados. Dista a 456 quilómetros do Lubango e tem uma população estimada em 77 mil e 670 habitantes.