O ensino semi-presencial, presencial e à distância constam de uma proposta remetida pela Associação das Instituições de Ensino Superior Privadas Angolana (AIESPA) ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), para o retomo das aulas, em Outubro do ano em curso.
As aulas no país estão suspensas desde Março deste ano, devido à Covid-19.
De acordo com o presidente da AIESPA, Filipe Zau, que falava em conferência de imprensa, a estratégia sustenta a argumentação da defesa do reinício das aulas no subsistema do ensino superior.
O sindicalista lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS), as Nações Unidas e a Unicef declararam que os países em desenvolvimento devem se habituar ao novo normal e conviver com à pandemia da Covid-19.
Em relação ao ensino à distância, a AIESPA avança que as instituições de ensino têm a obrigação de produzir material de consulta para permitir que os alunos sem condições (computador e internet individual) possam ter acesso aos mesmos nos espaços bibliotecários.
Já na modalidade semi-presencial, o estudante poderá ir ao encontro de seminários dirigidos por docentes da instituição.
Sobre a implementação do ensino à distância no país, a AIESPA manifesta esperança pela aprovação das normas reguladoras do subsistema do ensino superior.
O país conta, actualmente, com 8 universidades públicas, 7 institutos superiores públicos e 57 instituições privadas e público-privadas.
O ensino privado conta com 200 mil estudantes, oito mil e 500 trabalhadores docentes e quatro mil e 500 trabalhadores não docentes.