Um grupo de 19 angolanos que se encontrava retido na República do Quénia devido a Covid-19 regressou, na tarde deste sábado, ao país, num voo humanitário da Kenya Airways, organizado pela embaixada de Angola naquele território africano.
Do grupo constam nove (9) missionários da Igreja Católica, quatro (4) membros da missão diplomática angolana no Quénia, cinco (5) estudantes de Teologia – recém-formados -, e um queniano residente em Angola, impossibilitados de regressar por causa da suspensão dos voos comerciais.
Em declarações a Angop, o Frei Wilson Bonito, afecto ao grupo eclesiático “Capuchinhos”, explicou que, com os companheiros, ficou cerca de cinco anos no Quénia para concluir a formação, e na altura do regresso a Angola foi apanhado pelas restrições da Covid-19.
“Foi graças a Deus e ao Embaixador Sianga Abílio, que fez todas as deligências junto das autoridades quenianas, que conseguimos voltar a nossa terra e estarmos próximo das nossas famílias”, sublinhou, destacando o intercaâmbio com cidadãos de outras nacionalidades.
Na ocasião, informou (em exclusivo) que entre os missionários regressados tem quatro “Franciscanos Capuchihos”, três “Salesianos”, um de África e dois passivistas, que no Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta receberam cumprimentos de despididada do embaixador angolano.
No regresso a Nairobi (capital deste Estado do Leste da África), na mesma tarde de hoje (dia 29), o avião da Kenya Airways transportou 8 cidadãos quenianos e alguns funcionários da Embaixada de Angola no Quénia, em voo humanitário.
De acordo com uma nota da Embaixada de Angola na República do Quénia – igualmente localizada na parte oriental do continente – os custos operacionais para a viagem foram suportados pelos próprios passageiros e pela representação diplomática angolana localmente.