A Assembleia Nacional (AN) realiza nesta quinta-feira, às 13 horas, uma sessão plenária extraordinária para discutir e aprovar um novo pedido do Presidente da República, João Lourenço, para prorrogar, pela segunda vez, o Estado de Emergência em Angola.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira, durante uma Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares, que serviu para analisar a solicitação do Presidente da República para prorrogar, por mais 15 dias, o regime de Emergência decretado para travar a pandemia da covid-19.
Em declarações à imprensa, o presidente do Grupo Parlamentar do MPLA, Américo Cuononoca, manifestou-se favorável à prorrogação do Estado de Emergência, apelando, no entanto, que a população acate com todas orientações derivadas do mesmo.
O líder parlamentar considera necessário que a população tome consciência dos perigos que a pandemia acarreta e saiba que essas medidas visam apenas salvar vidas.
Enalteceu todas as medidas tomadas pelas autoridades até ao momento, com vista à prevenção de contágios nas comunidades.
Por seu turno, o líder do grupo parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, manifestou-se favorável à prorrogação, mas pediu o desagravamento das medidas económicas, com vista a possibilitar às empresas entrarem em funcionamento.
Entretanto, o líder da CASA-CE, Alexandre Sebastião André, pediu que das medidas a serem tomadas seja decretado o recolher obrigatório na cidade de Luanda, a partir das 21h00, assim como nas capitais de províncias.
No seu entender, as medidas deveriam ser desagravadas nos municípios onde a actividade seja predominantemente agrícola, para permitir que a produção de alimentos não registe perdas significativas.
Os lideres das bancadas parlamentares do PRS e da FNLA também são favoráveis à prorrogação do Estado de Emergência.
Angola regista até no momento 24 casos positivos de covid 19, dos quais seis recuperados e duas mortes.
O País observa, desde as 00h00 do dia 11 de Abril, um novo período de Estado de Emergência, que deve vigorar até às 23h59 do dia 25 de Abril.
O primeiro Estado de Emergência foi decretado a 27 de Março último.
Angop