Angola deverá registar um forte declínio das receitas tributárias em 2026, devido à fraca contribuição do sector petrolífero e ao crescimento ainda limitado das receitas não petrolíferas. A avaliação foi feita por uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que se encontra no país para analisar o desempenho da economia nacional.

Segundo o FMI, esta redução de receitas deverá condicionar a capacidade de execução da despesa pública prevista para o próximo exercício económico. Embora o investimento privado tenha apresentado algum crescimento, a missão considera que este ainda não ocorre ao ritmo necessário para sustentar o crescimento económico.
O Fundo defende, por isso, uma aposta mais firme no alargamento da base tributária e no reforço do investimento privado, como forma de garantir maior sustentabilidade das finanças públicas e do crescimento económico a médio prazo.
