Angola enfrenta um aumento significativo nas tentativas de ataques cibernéticos, especialmente no setor financeiro, que é um dos mais afetados a seguir ao setor de educação. Estes dados foram avançados por Analise Ferreira, especialista em cibersegurança da Checkpoint, durante o Cyber Security Summit 2024, realizado esta quarta-feira em Luanda, especialistas destacaram a necessidade de mais investimentos em cibersegurança para proteger o país de ameaças emergentes e sofisticadas.
Analise Ferreira, representante da Checkpoint, enfatizou que os ataques observados são tentativas de acesso aos sistemas de organizações, embora nem todas sejam bem-sucedidas. Ela sublinhou a importância de investimentos contínuos em sistemas de segurança cibernética, uma vez que os ataques se tornam cada vez mais sofisticados. Reconhecendo os altos custos envolvidos, Ferreira afirmou que a segurança digital é fundamental para a proteção das empresas e a redução de vulnerabilidades.
Osvaldo Franco, outro especialista presente no evento, reforçou a ideia de que a cibersegurança deve ser vista como uma necessidade e não apenas como um gasto adicional. Ele apontou que as empresas precisam considerar os riscos em um cenário de rápida evolução tecnológica, no qual investir em segurança digital é crucial para preservar dados e operações.
A aplicação de inteligência artificial (IA) para reforçar a segurança foi também tema de debate, com os especialistas sublinhando que, embora a IA possa melhorar as defesas, ela também pode ser explorada por criminosos para sofisticar ataques. O CISPA (Centro de Inovação e Segurança em Proteção de Angola) enfatizou que a cibersegurança deve ser tratada como uma prioridade emergencial, considerando o impacto da globalização e o rápido avanço das tecnologias digitais.
O Cyber Security Summit 2024 abordou as tendências globais e os desafios específicos da segurança cibernética, destacando o impacto da IA e a importância de Angola investir mais em tecnologias de proteção, tanto para acompanhar a evolução do setor quanto para proteger seus setores estratégicos.
