Quinta-feira, 17 de Outubro, 2024

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PR destaca avanços no setor da saúde e inauguração de novas infraestruturas hospitalares

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, abordou durante o seu discurso sobre o Estado da Nação, nesta terça-feira (15), na abertura do ano parlamentar, importantes progressos alcançados no setor da saúde, incluindo a inauguração do Hospital Geral do Cuanza Norte previsto para 2025, que receberá o nome do intelectual e nacionalista Mário Pinto de Andrade. Na sua declaração, o presidente destacou que esta obra é parte de um esforço contínuo para expandir e modernizar a infraestruturas hospitalares do país.

Lourenço sublinhou que até 2026 várias unidades de saúde serão concluídas, como o Hospital Municipal de Porto Amboim, o Instituto de Anatomia Forense, o Hospital Geral do Cuanza Sul, o Complexo Hospitalar Pedro Maria Tonha Pedalé, e outros em várias províncias, incluindo o novo Hospital Oncológico em Luanda. A modernização desses hospitais visa melhorar a qualidade do atendimento médico em áreas como cirurgia cardíaca, neurocirurgia e ortopedia, além de impulsionar o uso da tecnologia com a implementação de cirurgias robóticas, em parceria com especialistas dos Estados Unidos.

No campo da nefrologia, o presidente destacou o aumento da capacidade de hemodiálise, passando de 29 serviços em 2023 para 35 em 2024, permitindo um atendimento mais eficiente para 3.625 pacientes em 13 províncias, eliminando a necessidade de tratamento no exterior.

João Lourenço também ressaltou o papel crucial do capital humano no sucesso do sistema de saúde. Desde 2017, foram contratados 46.705 profissionais de saúde, um aumento de 43,6% na força de trabalho, com uma clara aposta na formação especializada de médicos e enfermeiros. Com essa formação, o país viu avanços em áreas como redução da mortalidade por malária, melhoria na cobertura vacinal, e aumento do sucesso no tratamento da tuberculose.

Apesar dos desafios ainda existentes, o presidente destacou que medidas estão em curso para melhorar as condições de trabalho dos profissionais em áreas remotas, como subsídios de isolamento, renda e instalação. Lourenço expressou o seu reconhecimento a todos os profissionais que têm dado o seu contributo para o progresso do sistema de saúde, especialmente aqueles que atuam nas regiões mais carentes do país.

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