O crédito bruto ao setor não financeiro angolano cresceu 25% em agosto, face ao mês homólogo de 2023, atingindo 7,3 biliões de kwanzas (6,9 mil milhões de euros), anunciou hoje o Banco Nacional de Angola (BNA).
O endividamento do setor privado (empresas e particulares) representava a maior fatia (87,8%) e o restante o endividamento do setor público (administração públicas e empresas públicas).
De acordo com a nota de informação estatística do BNA, o “‘stock’ de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 5,1 biliões de kwanzas [4,8 mil milhões de euros] em agosto, tendo registado um aumento de 549,2 mil milhões de kwanzas [523 milhões de euros] face ao mês de dezembro de 2023.
Neste período, o endividamento do setor público não financeiro totalizou 884,9 mil milhões de kwanzas (843 milhões de euros), dos quais 62,2% referentes à administração pública e 37,8% às empresas públicas.
Segundo o BNA, o crédito bruto ao setor real da economia totalizou em agosto 1,35 biliões de kwanzas (1,2 mil milhões de euros), um aumento de 24,18 mil milhões de kwanzas (23 milhões de euros), “impulsionado, sobretudo, pelo crédito concedido ao subsetor das indústrias extrativas”.
O crédito total concedido para o fomento do setor real atingiu 1,08 biliões de kwanzas (mil milhões de euros), representando 79,84% do total do crédito concedido a este setor e 16,25% da carteira de crédito bruto do sistema bancário angolano, um aumento de 11,88% em relação ao mesmo período do ano passado.
Lusa