Sábado, 21 de Dezembro, 2024

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Wall Street fecha em alta com S&P500 e Dow a renovarem os recordes da véspera

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças em particular às medidas de relançamento da economia chinesa, com os índices Dow Jones e S&P500 a renovarem os recordes estabelecidos na véspera.

Wall Street fecha em alta com S&P500 e Dow a renovarem os recordes da véspera

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,20%, o S&P500 progrediu 0,25%o tecnológico Nasdaq ganhou 0,56%.

O de hoje foi o 41.º máximo histórico estabelecido pelo S&P500 desde o início do ano.

A série mais longa de recordes data de 1994, com 77.

No início da sessão, Wall Street demonstrou alguma volatilidade, ao abrir em terno positivo antes de perder os ganhos conseguidos e regressar a terreno positivo no final da manhã.

Para Patrick O’Hare, da Briefing.com, foi o conglomerado dos semicondutores Nvidia (+3,97%) que desempatou os debates, ao dar uma aceleração súbita na valorização para não mais inverter o rumo.

Por outro lado, “a atração pelas compras baratas continua bem presente e quando a Nvidia recuperou, isso deu um estímulo a todo o mercado”, desenvolveu.

“O élan não foi enorme, mas bastou para desencorajar qualquer movimento de venda”, disse ainda O’Hare.

A Nvidia arrastou consigo os seus grandes concorrentes Broadcom (+1,10%), AMD (+1,00%) e Intel (+1,11%).

O arrefecimento bolsista anterior resultou da publicação de dois indicadores da economia dos EUA.

O inquérito mensal da associação Conference Board divulgou uma baixa do índice de confiança dos consumidores, para 98,7 pontos em setembro, depois dos 105,6 do mês anterior e aquém dos 103,8 esperados.

Por outro lado, este inquérito evidenciou uma subida das preocupações com o emprego.

Para Carl Weinberg, da High Frequency Economics, “isto valida a decisão da Fed [Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA] de descer a sua taxa de juro de referência em meio ponto percentual e envia aos mercados financeiros uma mensagem de aviso quanto ao estado da economia” norte-americana.

Sentimento este reforçado pelo índice de atividade industrial da região de Richmond, no Estado da Virgínia, que baixou para o nível mais baixo desde o início da epidemia do novo coronavírus.

Para superar estes números preocupantes, a praça bolsista capitalizou, além das compras de títulos considerados baratos, o conjunto de medidas anunciadas pelo banco central chinês [PBoC, na sigla em Inglês] para relançar uma economia que não tem maneira de recuperar da pandemia do novo coronavírus.

O PBoC contempla uma baixa de uma das suas principais taxas de juro, uma redução das exigências relativas às reservas dos bancos, bem como instruções aos estabelecimentos financeiros para que diminuam o custo dos créditos imobiliários.

O banco central vai ainda criar um fundo de estabilização dos mercados financeiros, dotado de 500 mil milhões de yuans [cerca de 71 mil milhões de dólares].

Lusa

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