Quinta-feira, 12 de Dezembro, 2024

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Governo aposta no fomento da produção nacional para redução dos preços da cesta básica

O secretário de Estado da Indústria e Comércio, Carlos de Carvalho Rodrigues, reafirmou, quinta-feira (8), na cidade de Benguela, que estão a ser adoptadas políticas para a redução dos preços dos principais produtos da cesta básica.

O responsável, que efectuou uma visita de trabalho de dois dias a Benguela, está a radiografar a realidade das indústrias locais, com realce para a capacidade de produção, além de ter em agenda uma deslocação à comuna do Dombe Grande.

De acordo com Carlos Rodrigues, o governo tem estado a adoptar políticas de fomento da produção nacional com efeitos desejáveis, cujos resultados já começam a impactar na redução dos preços praticados no mercado.

O responsável adiantou que o impacto dessas medidas terão um registo mais efectivo a partir de 2025.

O secretário de Estado destacou que o Ministério da Indústria e Comércio tem estado a organizar, do ponto de vista da importação, alguns bens que ainda são necessários.

Referiu-se ao açúcar, arroz e fertilizantes, cuja importação agora é mediante leilões invertidos com critérios de adjudicação que primam pelo preço mais baixo.

Desde modo, explicou Carlos Rodrigues, conseguiu-se reduzir o preço do açúcar na ordem dos 30%, o mesmo ocorreu com o arroz e recentemente com os fertilizantes.

Reafirmou que um dos grandes objectivos do governo tem a ver com a diversificação da economia e a segurança alimentar, considerando ser animador o que constataram no Grupo Carrinho, embora este se depare com dificuldades de matéria-prima.

Por outro lado, referiu que a indústria transformadora ainda tem muitos desafios, pois representa apenas 11,4% do PIB não petrolífero referente a 2023.

“Ainda há um longo caminho a percorrer, mas os indicadores são positivos”, enfatizou.

Quanto às principais dificuldades dos operadores da indústria transformadora, apontou a escassez de matéria-prima, situação que tem condicionado a capacidade de produção.

Afirmou que o governo vai continua a trabalhar e a prestar todo apoio institucional necessário no sentido de unidos, inverterem o actual quadro.

Fez saber que, recentemente, foi lançado o Portal da Indústria, cujo objectivo é colher dados estatísticos do sector.

Desta forma, apontou, o Ministério terá condição de olhar para o parque industrial e perceber as variações quer do nível de produção, como da capacidade instalada de produção, dando o suporte necessário para que a indústria cresça de modo sustentado e devidamente integrado ao nível de peso no PIB.

Fonte: Angop

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