Quinta-feira, 27 de Novembro, 2025

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Presidente João Lourenço inaugura fábrica de tratamento de gás de cozinha no Soyo

O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou esta quinta-feira, 27 de Novembro, uma nova fábrica de tratamento de gás de cozinha no município do Soyo, província do Zaire, um investimento considerado estratégico para o reforço da segurança energética e para a expansão da rede de abastecimento de gás doméstico no país.

A nova unidade industrial, instalada numa região que concentra grande parte da actividade petrolífera offshore do país, permitirá tratar e acondicionar gás para uso doméstico, industrial e para centrais energéticas, contribuindo para aumentar significativamente o número de consumidores de gás em Angola.

Projecto reforça a estratégia nacional para o sector do gás

Segundo o porta-voz da Presidência da República, a inauguração desta fábrica insere-se no compromisso do Executivo de melhorar o acesso ao gás de cozinha e estimular o seu uso como alternativa mais segura e eficiente face a outros combustíveis largamente utilizados no consumo doméstico.

O projecto é executado em coordenação com a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e parceiros do sector energético, e faz parte de um conjunto de iniciativas voltadas para a valorização do gás associado produzido nas operações petrolíferas.

Com esta infraestrutura, o governo pretende ainda reduzir despesas com importação de derivados e fortalecer o processo de industrialização na região, atraindo investimentos complementares em sectores como a petroquímica, fertilizantes e energia.

Soyo consolida-se como polo energético nacional

A província do Zaire, particularmente o Soyo, tem vindo a assumir um papel de destaque na estratégia energética do Estado. Grandes empreendimentos como o projecto de fertilizantes em desenvolvimento, futuras refinarias e unidades de processamento de gás contribuem para transformar o município num verdadeiro pólo industrial.

A nova fábrica surge, assim, como mais um passo para consolidar o Soyo como um centro logístico e industrial de referência, capaz de absorver mão-de-obra local e impulsionar a economia regional.

Impacto económico e social esperado

Para além do impacto macroeconómico, o governo prevê que a expansão do fornecimento de gás de cozinha tenha reflexos positivos na vida das famílias angolanas, garantindo acesso mais fácil, seguro e regular a um produto essencial no quotidiano.

A operacionalização da fábrica deverá também gerar empregos directos e indirectos, estimular negócios na cadeia de distribuição e reduzir o uso de combustíveis menos seguros no ambiente doméstico.

Com a inauguração desta unidade, o Executivo reforça a aposta na diversificação da matriz energética e no aproveitamento pleno dos recursos naturais, com impacto directo no desenvolvimento económico e social do país.

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